Para despistar falsos príncipes (aqueles que depois se transformam em sapos), eis que chega a prova (infalível!) que faltava. Uma simples questão:
- gostas de Antony?
Se a resposta for não, terá de ir em busca de outro castelo.
Se a resposta for sim, pode ficar.
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Brincos de cereja
Era quando o tempo não existia
pensavas ser o centro do mundo
e eras.
os pardais ainda te temiam
e o mundo era pequeno visto lá de cima
de brinco na orelha
Gosto de acordar com lambidelas/não gosto de pêlos por toda a parte
Gosto de brincar ao gato e ao rato/não gosto quando espetas as unhas no sofá
Gosto de encontrar amigos na multidão/não gosto do cheiro de carne no espeto
Gosto de madrugar e ouvir os melros
Gosto de esperar a chegada do sol
Gosto da varanda florida
Gosto das histórias de Xerazade
Gosto de beber água das fontes
Gosto de cantarolar a toda a hora
Gosto de subir às árvores
Não gosto de apanhar carraças
Gosto de ver a cara das pessoas quando digo a minha idade (outro dia uns alunos davam-me 20, graxistas!)
Gosto de coincidências
Gosto da Cerca e de todos os bichos, incluido mosquitos
Gosto de comer com as mãos
Não gosto de ver o carro todo sujo e não fazer nada
Gosto que o meu maninho me chame Né
Gosto de falar espanholito
Não gosto que finjam que me ouvem
Gosto de espremer pêlos encravados
Gosto de ver os signos da Vera Xavier
Gosto de Uma Casa na Pradaria
Gosto de escrever a lápis
Gosto de Antony and the Johnsons
Não gosto de estar com diarreia mental
Gosto de acordar e sentir que tive um sonho muito booooooooooom
Gosto do cheiro a jasmim
Gosto do meu fado
Gosto de baloiços
Gosto do cheiro a terra molhada
Gosto de falar no código dos pês
Gosto da palavra Angola
Gosto de gostar mais do que não gostar
Gosto de não saber o que vem
Gosto de confiar
Gosto de brincar ao gato e ao rato/não gosto quando espetas as unhas no sofá
Gosto de encontrar amigos na multidão/não gosto do cheiro de carne no espeto
Gosto de madrugar e ouvir os melros
Gosto de esperar a chegada do sol
Gosto da varanda florida
Gosto das histórias de Xerazade
Gosto de beber água das fontes
Gosto de cantarolar a toda a hora
Gosto de subir às árvores
Não gosto de apanhar carraças
Gosto de ver a cara das pessoas quando digo a minha idade (outro dia uns alunos davam-me 20, graxistas!)
Gosto de coincidências
Gosto da Cerca e de todos os bichos, incluido mosquitos
Gosto de comer com as mãos
Não gosto de ver o carro todo sujo e não fazer nada
Gosto que o meu maninho me chame Né
Gosto de falar espanholito
Não gosto que finjam que me ouvem
Gosto de espremer pêlos encravados
Gosto de ver os signos da Vera Xavier
Gosto de Uma Casa na Pradaria
Gosto de escrever a lápis
Gosto de Antony and the Johnsons
Não gosto de estar com diarreia mental
Gosto de acordar e sentir que tive um sonho muito booooooooooom
Gosto do cheiro a jasmim
Gosto do meu fado
Gosto de baloiços
Gosto do cheiro a terra molhada
Gosto de falar no código dos pês
Gosto da palavra Angola
Gosto de gostar mais do que não gostar
Gosto de não saber o que vem
Gosto de confiar
quarta-feira, 27 de maio de 2009
é curioso esta coisa dos blogs
publicamos coisas publicamente privadas
quando damos conta entramos na casa de alguém
sabemos que o marido não está
ou que pensa perder peso.
quando perguntei ao Javi se tem acompanhado o meu blog, respondia-me:
"No Amélia, eso son cosas privadas tuyas"
privadas?
privadas tornadas públicas.
o que nos faz publicar?
várias razões. o bichinho carpinteiro da escrita ou a eterna solidão.
ser lida. quando surge um comentário ficamos curiosos, quem será? o que diz?
quando não há comentários, bem, ninguém nos liga nenhuma.
e assim vamo-nos tornando reveladores de um privado que se pode saber.
é curiosa a sensação de entrar na intimidade dos outros.
é como entrar sem ser convidado
mas alguém esqueceu a porta aberta
também é muita falta do que fazer e
falta de acção na vida real. ou não?
se eu tivesse uma família com filhos para cuidar e maridinho que precisa ainda de mais cuidados (hi hi!), publicaria?
talvez sim.
mas que é curioso esta coisa dos blogs, é.
publicamos coisas publicamente privadas
quando damos conta entramos na casa de alguém
sabemos que o marido não está
ou que pensa perder peso.
quando perguntei ao Javi se tem acompanhado o meu blog, respondia-me:
"No Amélia, eso son cosas privadas tuyas"
privadas?
privadas tornadas públicas.
o que nos faz publicar?
várias razões. o bichinho carpinteiro da escrita ou a eterna solidão.
ser lida. quando surge um comentário ficamos curiosos, quem será? o que diz?
quando não há comentários, bem, ninguém nos liga nenhuma.
e assim vamo-nos tornando reveladores de um privado que se pode saber.
é curiosa a sensação de entrar na intimidade dos outros.
é como entrar sem ser convidado
mas alguém esqueceu a porta aberta
também é muita falta do que fazer e
falta de acção na vida real. ou não?
se eu tivesse uma família com filhos para cuidar e maridinho que precisa ainda de mais cuidados (hi hi!), publicaria?
talvez sim.
mas que é curioso esta coisa dos blogs, é.
Os contos fazem disto 5
Ainda a menina e o sol.
Tanto tinha para contar, mantinha o dedo no ar e lá vinha outra história. Depois fui ouvindo os colegas, mantinha o dedo no ar. Como não lhe passava a palavra porque queria que todos participassem, lá continuava pacientemente com o dedo no ar. Quando dei conta, tinha os dois bracinhos bem espetados no ar e uma expressão meiga que dizia, é muito importante o que tenho para contar. Dois braços no ar, nunca tal tinha visto!
Tanto tinha para contar, mantinha o dedo no ar e lá vinha outra história. Depois fui ouvindo os colegas, mantinha o dedo no ar. Como não lhe passava a palavra porque queria que todos participassem, lá continuava pacientemente com o dedo no ar. Quando dei conta, tinha os dois bracinhos bem espetados no ar e uma expressão meiga que dizia, é muito importante o que tenho para contar. Dois braços no ar, nunca tal tinha visto!
terça-feira, 26 de maio de 2009
Os contos fazem disto 4
A propósito de falar com borboletas:
Eu já falei com o sol. Uma borboleta levou-me a voar e eu falei com o sol. Disse-lhe que queria ser um sol e ele respondeu-me que não podia porque já havia muita luz. Para voltar para casa.
Menina de 4 anos.
É POR ISTO QUE ADORO ADORO ADORO ADORO ADORO O QUE FAÇO ;)
Eu já falei com o sol. Uma borboleta levou-me a voar e eu falei com o sol. Disse-lhe que queria ser um sol e ele respondeu-me que não podia porque já havia muita luz. Para voltar para casa.
Menina de 4 anos.
É POR ISTO QUE ADORO ADORO ADORO ADORO ADORO O QUE FAÇO ;)
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
História de um (des)encontro
Dezembro. Noite chuvosa e fria em Lisboa. No café A Brasileira, no Chiado, há quase duas horas Cecília Meireles espera. Espera por aquele que tanto deseja conhecer.
Quase duas horas e nada!
De volta ao Hotel, recebe um pequeno volume, é um exemplar de Mensagem, recentemente publicado.
Fernando Pessoa faltou ao encontro. Talvez com medo de desiludir, talvez porque se sentisse mais confortável com a palavra escrita, porque dita não é tão fiel.
Como é para mim tão fácil de entender.
Quase duas horas e nada!
De volta ao Hotel, recebe um pequeno volume, é um exemplar de Mensagem, recentemente publicado.
Fernando Pessoa faltou ao encontro. Talvez com medo de desiludir, talvez porque se sentisse mais confortável com a palavra escrita, porque dita não é tão fiel.
Como é para mim tão fácil de entender.
sábado, 23 de maio de 2009
A queda de um anjo
Estou de luto. Soube hoje da notícia da morte do professor Ángel Luis Mota do CEPLI. Foi o professor que mais me tocou, embora não o tivesse conhecido pessoalmente, apenas por correio electrónico, pois nas aulas de verão já estava doente. Quando fui para Cuenca levava grandes expectativas, conhecer gente de todo o mundo e queria conhecê-lo a ele. Era o responsável pelo módulo 2, Linguagem Literária e Criatividade. Acabou por me permitir entregar os trabalhos em português, coisa que a maioria não o fez. Aqui reproduzo os dois e-mail que me enviou.
Estimada alumna:
Ha sido un placer refrescar mi portugués un tanto olvidado y que suena tan bien hasta leído. Si además por medio está Pessoa (yo también me he hecho la foto junto a la estatua del café), el acierto se completa. Eso sí, debería haber limitado la extensión del texto de Alberto Caeiro pues es demasiado extenso.
Muy bien también el texto de prosa y adecuado el publicitario. Los tres acreditan conocimiento y sensibilidad. Enhorabuena.
Afectuosamente.
Ángel L. Mota.
Eu respondi:
Eso significa que son válidos, que se entienden? Enhorabuena, muchas gracias! Que bien, la foto! No puedo resistir a enviar, la típica y en el “Mosteiro dos Jerónimos”, en su tumba, este verano. Muchas gracias, nos conoceremos en breve “en pessoa”!!!Amélia
Respondeu-me:
Efectivamente, son válidos. Y en la foto yo salgo menos favorecido que usted.
Afectuosamente.
Ángel L. Mota.
Afinal não nos conhecemos em pessoa, mas sinto que o conheço desde sempre, mais um anjo na minha vida.
Presto-lhe aqui a minha homenagem.
Estimada alumna:
Ha sido un placer refrescar mi portugués un tanto olvidado y que suena tan bien hasta leído. Si además por medio está Pessoa (yo también me he hecho la foto junto a la estatua del café), el acierto se completa. Eso sí, debería haber limitado la extensión del texto de Alberto Caeiro pues es demasiado extenso.
Muy bien también el texto de prosa y adecuado el publicitario. Los tres acreditan conocimiento y sensibilidad. Enhorabuena.
Afectuosamente.
Ángel L. Mota.
Eu respondi:
Eso significa que son válidos, que se entienden? Enhorabuena, muchas gracias! Que bien, la foto! No puedo resistir a enviar, la típica y en el “Mosteiro dos Jerónimos”, en su tumba, este verano. Muchas gracias, nos conoceremos en breve “en pessoa”!!!Amélia
Respondeu-me:
Efectivamente, son válidos. Y en la foto yo salgo menos favorecido que usted.
Afectuosamente.
Ángel L. Mota.
Afinal não nos conhecemos em pessoa, mas sinto que o conheço desde sempre, mais um anjo na minha vida.
Presto-lhe aqui a minha homenagem.
Dreams coming true
Sim, hoje voltei a acordar adulta a olhar o mundo. Mais uma bela tempestade passou. Esta foi liiiiiiiiiiiiiiiiinda. Os meus sonhos coming true. No próximo ano lectivo serei a coordenadora da biblioteca, holly spirit!(shit!). Também ajudou teres aparecido durante a noite, eu servia num bar, as nossas mãos tocaram-se, eram grandes like the green man, que faz crescer tudo em que toca, os dedos gordos e macios como as coxas dos bebés e eu acordei e fiquei bem, pronto, já estava. Ufa, muito libertador. Agora só falta mesmo o príncipe.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
You´ve poisened me with your love
continuo com diarreia mental, assim esta música tem poder sobre mim. Encontrei uma série de vídeos do concerto do Porto e daí fui ter ao blog de uma simpática rapariga que teve a sorte de encontrá-lo no final do concerto nas traseiras do coliseu. Ela e os amigos, aí podemos ver fotos, well, gente com sorte! Proponho que vejam esta entrevista, é uma pessoa tão linda, transmite tanta paz. Ao ouvi-lo falar da natureza parece que me estou a ouvir a mim, deve ser por isso que o amo tanto. He´s so natural. I mean, he´s so genuine, i would like to be like that.
Foi assim que tudo começou, não foi Martinha? Love you!
Agora a despedida, my life must go on. As despedidas, tenho de sair desta diarreia mental. Mantenho-te como inspiração para ser genuína, agora tenho que me curar. BYE! Ufa, bem tentei apanhar uma overdose da tua música. não é possivel.
No Blog da Teresinha havia um comentário que adorei:
Antony é como fado, tristemente feliz.
Foi assim que tudo começou, não foi Martinha? Love you!
Agora a despedida, my life must go on. As despedidas, tenho de sair desta diarreia mental. Mantenho-te como inspiração para ser genuína, agora tenho que me curar. BYE! Ufa, bem tentei apanhar uma overdose da tua música. não é possivel.
No Blog da Teresinha havia um comentário que adorei:
Antony é como fado, tristemente feliz.
A primeira vez
lembro-me bem
três amigas um carro
os Pirinéus ofereciam-nos os seus frutos
a água varria os rochedos
Dentro do carro soltei "o que é isto?"
era estranhamente familiar
era tremendamente terno
tão terreno e divino
fiquei sem saber o que sentir
a minha memória não tinha registos semelhantes
não me lembro que rosto desvendei
A vida passou
Um dia vi-te com If it be your will
soube que esse eraoteucorpo
Hoje somam-se borboletas
a voar em teu redor
ao longe ;;;;;;;;;;;;; para não queimar as asas.
Gosto de pensar em mim como um pirilampo
reflexa nos teus olhos * * * * * * * * * * * * * * * * * *
lembro-me bem
três amigas um carro
os Pirinéus ofereciam-nos os seus frutos
a água varria os rochedos
Dentro do carro soltei "o que é isto?"
era estranhamente familiar
era tremendamente terno
tão terreno e divino
fiquei sem saber o que sentir
a minha memória não tinha registos semelhantes
não me lembro que rosto desvendei
A vida passou
Um dia vi-te com If it be your will
soube que esse eraoteucorpo
Hoje somam-se borboletas
a voar em teu redor
ao longe ;;;;;;;;;;;;; para não queimar as asas.
Gosto de pensar em mim como um pirilampo
reflexa nos teus olhos * * * * * * * * * * * * * * * * * *
terça-feira, 19 de maio de 2009
Letter to Antony Hegarty
You said you were a pagan, raised up as a catholic. You said you fell like you were born from the earth. I felt that too, even that I could make love to the earth and have a son. I would like him to be just like you. I thought that nature was my Goddess and the earth, Good. So then I knew Alberto Caeiro and he talks about Good being the hills and the mountains and the trees and the sun and the moon. And that we could call him flowers and mountains and trees and sun and moon. Now I know that´s true and that He is with me all the time and my life is a celebration and a mass (mess?!), and that I can call Him earth or sun or flowers or trees or people or animals or… You´ll figure out for yourself.
Thank you for your light and your kindness. I kiss your name.
With love,
Amélia
Thank you for your light and your kindness. I kiss your name.
With love,
Amélia
Os contos fazem disto 3
A verdade é que alguns não sabiam que durante a noite os brinquedos fazem uma grande farra. As bonecas e os peluches tomam vida e brincam juntos às casinhas. Metem-se nos carrinhos e fazem corridas, com muito barulho, nem sei como vocês não acordam. De manhã, com os primeiros raios de luz fingem-se outra vez bonecos. Diz o Lucas, agora entendo por que é que o meu quarto está sempre uma grande barafunda!
domingo, 17 de maio de 2009
Antony in Braga 2
Eu devia trabalhar. Eu preciso trabalhar. Mas sei que estás aqui neste momento, como nos disseste ontem, poderás estar a passear aqui na cidade, bem pertinho. Penso que nos poderíamos cruzar, sei que te reconheceria, por mais irreconhecível que estivesses. Poderás estar a ouvir o cd que te dei ou a pegar no livro ou a olhar as rosas (ou não!). E nada desta excitação é por nada em especial, só porque gostaria de te abraçar e ter a certeza que és real.
Amanhã encontro marcado no Porto.
Os contos fazem disto 2
Depois da história, bem bonita, contei-lhes do mail que recebi, de um indivíduo que entra no metro a rir (publiquei aqui no blog) e contagia todo o mundo. A verdade é que funciona, porque das minhas gargalhadas nasceram umas quantas e mais e mais e nunca ninguém tinha visto nada assim. Só sei que soube muito bem!
Os contos fazem disto
Acho que cresceste depressa de mais. Já não acreditas que de uns pingos de tinta numa folha dobrada sai uma borboleta. Funciona sempre, como que por magia. Mas como todos os outros meninos resolveram tentar, também o fizeste, como que por obrigação. A tua cara mudou, ficaste sereno e pensativo. A tua borboleta era a mais bonita borboleta que jamais alguém vira. Saiu do papel e esvoaçou bem por cima das nossas cabeças. Passaste a acreditar e eu também.
Antony in Braga
Yesterday he was really enormous, his light was all around kissing everybody.
Did you like the book, the cd, the flowers?... the food?
Momentos inesquecíveis, Antony 16 de Maio em Braga.
Tem uma luz enorme, como um gigante que sai do palco e te sussura ao ouvido. Ontem tivemos momentos muito especiais. O mundo precisa de pessoas assim.
Obrigada Antony
Did you like the book, the cd, the flowers?... the food?
Momentos inesquecíveis, Antony 16 de Maio em Braga.
Tem uma luz enorme, como um gigante que sai do palco e te sussura ao ouvido. Ontem tivemos momentos muito especiais. O mundo precisa de pessoas assim.
Obrigada Antony
domingo, 10 de maio de 2009
1 ano
quinta-feira, 7 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
Se eu mandasse nas palavras
Agora que me encontro a fazer o trabalho para o mestrado, O Brinquedo Palavra, esta música inspirou-me, acho que a vou dedicar ao meu orientador! Hi! hi! hi!
Se eu mandasse nas palavras
Fernando Tordo
Interpretado por Mariza
Como se eu mandasse nas palavras
Pediram-me que a dor fosse um sorriso
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram-me ser louca e ser juízo
Como se eu mandasse nas palavras
Falaram-me que a água era o deserto
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram ser o mesmo o longe e o perto
Palavras não são só aquilo que eu oiço
Não peçam que eu lhes ganhe ou não as sinta
Palavras são demais para o que posso
Não queiram que eu as vença ou que lhes minta
Como se eu mandasse nas palavras
Quiseram que trocasse Sol por Lua
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram-me que amar-te era ser tua
Como se eu mandasse nas palavras
Quiseram que emendasse o que está escrito
Para quê? Se eu mandasse nas palavras
Daria agora o dito por não dito.
Palavras não são só aquilo que oiço
Não peçam que eu lhes ganhe ou que não as sinta
Palavras são demais para o que posso
Não queiram que eu as vença ou que lhes minta
Se eu mandasse nas palavras
Fernando Tordo
Interpretado por Mariza
Como se eu mandasse nas palavras
Pediram-me que a dor fosse um sorriso
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram-me ser louca e ser juízo
Como se eu mandasse nas palavras
Falaram-me que a água era o deserto
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram ser o mesmo o longe e o perto
Palavras não são só aquilo que eu oiço
Não peçam que eu lhes ganhe ou não as sinta
Palavras são demais para o que posso
Não queiram que eu as vença ou que lhes minta
Como se eu mandasse nas palavras
Quiseram que trocasse Sol por Lua
Como se eu mandasse nas palavras
Disseram-me que amar-te era ser tua
Como se eu mandasse nas palavras
Quiseram que emendasse o que está escrito
Para quê? Se eu mandasse nas palavras
Daria agora o dito por não dito.
Palavras não são só aquilo que oiço
Não peçam que eu lhes ganhe ou que não as sinta
Palavras são demais para o que posso
Não queiram que eu as vença ou que lhes minta
sábado, 2 de maio de 2009
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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