quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Menino Jesus

Uma prendinha de Natal para todos os que me visitam

Diário de um professor

(...)
“O que interessa mais que tudo é ensinar a ler. Ler sem que passe despercebido o mais importante – e às vezes é pormenor que parece uma coisinha de nada. Ler, despindo cada palavra, cada frase, auscultando cada entoação de voz para perceber até ao fundo a beleza ou o tamanho do que se lê. É também de interesse primário levar os rapazes a amar as palavras – mostar como são cheias de beleza, outras como são engraçadas, outras como são doces. Ora para amar as palavras e para, a seguir, amar a leitura, é aconselhável, como diria La Palice, não fazer desamar as palavras, nem fazer desamar a leitura. Que amor terá uma criança por uma palavra que a fez suar, levar descomposturas, levar reguadas?”(...)
Sebastião da Gama

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007


o golfinho e o aquário

era uma vez um senhor que queria ser golfinho
não
era uma vez um senhor que tinha um golfinho muito mau muito mau
muito mau
também não
é melhor assim
era uma vez um golfinho muito simpático que tinha um senhor num aquário muito pequenino que tratava com mil cuidados todos os dias antes de sair para o emprego o golfinho dava um lauto pequenino almoço ao senhor e nunca se esquecia de lhe deixar a televisão ligada
um dia chegou a casa pendurou o chapéu e dirigiu-se para o aquário com uma das mãos atrás das costas falando sempre baixinho para não assustar o senhor e disse-lhe assim trago um presentinho para ti uma surpresa muito linda para tu veres como eu gosto de ti
curioso o senhor nadou até ficar com a cabeça fora de água olhando para um embrulhinho que o amigo golfinho tinha começado a desembrulhar cautelosamente por fim abriu uma caixinha de vidro fosco e meteu a mão lá dentro
ah já me esquecia de dizer que o senhor era alto era solteiro e chamava-se josé
(...)

transcrito tal e qual do original FRANCO, José António. (2005) Histórias e Morais. 1ª edição, Coimbra.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

ANIMAL JAIL

Agora que se aproxima o Natal, não vá a circos que tenham animais. Viva a liberdade para todos

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Superação de limites

comoveu-me muito, de saltarem as lágrimas!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Annie Lennox Every Time We Say Goodbye

Às vezes é preciso saber dizer adeus

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mariza - Oh gente da minha terra

agora é que eu percebi, esta tristeza que trago, foi de vós que a recebi.

Fados de Carlos Saura

Ontem no Palau de Les Arts Reina Sofia, assisti à estreia deste filme, emocionante para uma portuguesa longe de casa. Não deixem de ver.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Rimas del reino animal


Cuando Dios creó al erizo
lo hizo de muy buena gana;
por eso este animalito
tiene tan suave la lana.

poemas oferecidos



a propósito das andarilhas




O Balão




Verde, amarelo, encarnado,


Escolho a côr do meu balão.


Deixou de estar amarrado,


Soltou-se o branco cordão,


E vai subindo pelo ar.


Buah! Fico quase a chorar.


-Mamã! Papá! Estou aqui!


-Dás-me outro balão, Amélie?








Sanduíche do Alfa Pendular




Em plástico bem selado,


No prazo de validade,


E por um preço bem módico,


Lá comi esta mistela,


Com queijo mozarella,


Em triângulos de pão nórdico,


(De grande qualidade!).


Tomata verde-e encarnado!


-Que, rodela após rodela,


Assim estava talhado.


A um canto, sobre encarnado,


E para se saber que presta:


"Azeite virgem extra".




Obrigada Faustino

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Num túnel de acesso ao metro

encontrei pintado no chão, transcrevo tal&qual

VOY A VER SI ME ENCUENTRO
DENTRO DE MI PIEL
Y COMPRENDO
POR K NADA PUEDO ENTENDER
YA K ME RESULTA RARO TODO LO NORMAL

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Instantes

Si pudiera vivir nuevamente mi vida... En la próxima trataría de cometer más errores. No intentaría ser tan perfecto, me relajaría más. Sería más tonto de lo que he sido, de hecho tomaría muy pocas cosas con seriedad. Sería menos higiénico. Correría más riesgos, haría más viajes, contemplaría más atardeceres, subiría más montañas, nadaría más ríos. Iría a más lugares adonde nunca he ido, comería mas helados y menos habas, tendría más problemas reales y menos imaginarios.

Yo fui una de esas personas que vivió sensata y prolíficamente cada minuto de su vida; claro que tuve momentos de alegría. Por si no lo saben, de eso esta hecho la vida, solo de momentos; no te pierdas el ahora.

Yo era uno de esos que nunca iban a ninguna parte sin un termómetro, una bolsa de agua caliente, un paraguas y un paracaídas; si pudiera volver a vivir, viajaría más liviano.

Si pudiera volver a vivir, comenzaría a andar descalzo a principios de la primavera y seguiría así hasta concluir en otoño. Daría más vueltas en calesita, contemplaría más amaneceres y jugaría con más niños, si tuviera otra vez la vida por delante. Pero ya ven, tengo 85 años y me estoy muriendo...


Desconheço o autor, alguns atribuem a Jorge Luis Borges, porém há controvérsia. O que eu sei é que tenho 36 anos e ainda há tempo.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

La vida es sueño


(...)
Los pensamientos del príncipe constituyen una profunda reflexión sobre la fugacidad de la vida, en la que, siendo todo sueño, es mejor reprimir la fiereza de carácter, la furia y la ambición, ya que el mundo es algo tan singular que el vivir sólo es soñar, y así se lo enseña a Segismundo la experiencia. Porque incluso el rey sueña que es rey y que, como tal, ordena y manda y, engañado, en el viento escribe sus glorias, hasta que la muerte lo reduce todo a cenizas. Siendo así, ¿qué importa reinar si al fin hay que despertar en el sueño de la muerte? Y lo mismo le sucede al rico, que sueña sus riquezas; y al pobre, que padece su miseria y su pobreza; y al que se afana por todo, y al que agravia y ofende, pues en el mundo, en conclusión, todos soñamos lo que somos, aunque nadie se dé cuenta.
(...)
CALDERON DE LA BARCA, La vida es sueño

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A vida

Uma vez na escola da Ponte, uma amiga levou este poema. Nunca mais me largou.

A Vida

Fazer da vida um processo de gestos simples:
De manhã, subir às árvores,
esperar a chegada dos pássaros,
beber alguma água do céu, distrair os caçadores,
ouvir o vento mais alto nas copas,
colher uma flor do campo para os olhos amados.

Ao meio-dia, olhar na direcção do sol, correr no campo,
comer frutos, sementes de trigo, velar os cursos de água,
cuidar dos animais feridos.

Ao sol-poente, regar as plantas para o alimento da noite,
preparar alguma terra para as sementeiras,
podar a vinha,
fazer alguns enxertos,
preparar alporques, tocar uma pedra
para sentir a força do universo.

À noite, sentado na terra, olhar o céu,
contar, outra vez, as estrelas,
meditar sobre os milhões de anos-luz que nos religam,
chorar sobre a velocidade da luz,
cantar para as aves nocturnas, chamar os lobos
dormir para ver nos sonhos
outras possibilidades de sobrevivência.

Firmino Mendes
“Um segredo guarda o mundo”

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada

V - Há metafísica bastante em não pensar em nada.

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que ideia tenho eu das coisas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

O mistério das coisas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

"Constituição íntima das coisas"...
"Sentido íntimo do Universo"...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em coisas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.

Pensar no sentido íntimo das coisas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.
O único sentido íntimo das coisas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.

Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!

(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.

Alberto Caeiro, O Guardador de Rebanhos

¡Si que es una ciudad muy bonita!
















segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Daniel Pennac - Como una novela


El verbo leer no soporta el imperativo. Aversión que comparte con otros verbos: el verbo “amar”…, el verbo “soñar”…
Claro que siempre se puede intentar. Adelante: “¡Ámame!” “¡Sueña!” “¡Lee!” ¡Pero lee de una vez, te ordeno que leas, caramba!”
-¡Sube a tu cuarto y lee!
¿Resultado?
Ninguno.
(…)

sábado, 27 de outubro de 2007

O mundo dá voltas

vejam só, é para partilhar coisas como esta que criei este blog. e outras. obrigada cielo por mo teres enviado.

QUERO É VIVER - outro conselho do António e viva o Camané!

Quero É Viver
Humanos
Composição: António Variações

Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver

Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer

e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir

encontrar, renovar, vou fugir ou repetir

vou viver,
até quando, eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
amanhã, espero sempre um amanhã
eacredito que será mais um prazer

a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com idade
interessa-me o que está para vir
a vida, em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir

encontrar, renovar vou fugir ou repetir

vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver,
amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer

Um conselho do António para quem me visita

Muda de Vida
Humanos
Composição: António Variações

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim

Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Amor e liberdade

The Gift - Music

A noite passada os The Gift estiveram aqui em Valencia, uau! Os cabeças de cartaz eram os Pet Shop Boys, mas nós fomos para ver os The Gift. Encontrámos a Sónia na casa de banho e falamos um ratito (!) com ela. Foi fenomenal o concerto. Obrigada aos The Gift. Tirem uns minutinhos e escutem esta music!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Hoje o céu está mais azul, eu sinto


Comecei o dia com uma linda surpresa “hoje o céu está mais azul, eu sinto”. Em seguida o “Érase una vez, un cuento al revés”, nada mal, ein? Por agora aulas de español, amiguitas novas, ele é Japon, ele é Lituânia, ele é Brasil, ele é Honduras, também uma verdadeira autóctone e um Senegalense. A profesora, uma doçura, “maja”, como se diz por aqui. Como imaginam estou a passar muito bem! Por agora é tudo, é que tenho já de seguida um encontro com Shakespear, sim, esse mesmo o do Hamlet! Um dia vos explicarei.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

terça-feira, 28 de agosto de 2007

A vida

É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!

Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!

A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...

Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!

Florbela Espanca

terça-feira, 14 de agosto de 2007

sexta-feira, 27 de julho de 2007

um dia nos separa. nadanossepara

que olhos tens. desde o primeiro dia. neles está tudo o que existe. existiu. existirá. o primeiro beijo. lembro-me bem. e de todos os primeiros beijos. e de todos os primeiros beijos daqui em diante. amo-te é uma palavra demasiado gasta. vives na minha pele. respiro-te. bebo-te. sinto o teu cheiro marcado nos lençóis. sei que existes. não estás aqui mas existes. respiro no teu compasso. noutro espaço. no mesmo tempo. queima-nos o mesmo sol. uma hora nos separa. invenção nossa. nadanossepara. caminhamosjuntos. tocam os sinos. os gatos dormem enroscados no sol. os abelharucos voltam todos os anos. nascemos para viver um no outro.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Não é uma despedida II

Hoje vesti-te de Outono para que não me visses sair.

terça-feira, 24 de julho de 2007

PARA VOZ E INSTRUMENTOS?


Doce, a voz melódica

do bicho-de-conta,

que se isola na sua esfera

e rebola a esmo,

sem medo da noite.


Mas que dirá,

com tanta suavidade,

ali, naquele recanto,

senão o eterno eu sou?


Fiama Hasse Pais Brandão

segunda-feira, 23 de julho de 2007

I don't believe in an interventionist god
But i know, darling, that you do
But if i did i would kneel down and ask him
Not to intervene when it came to you
Not to touch a hair on your head
To leave you as you are
And if he felt he had to direct you
Then direct you into my arms

Nick Cave - Into My Arms

domingo, 22 de julho de 2007

te acuerdas?

não há muito para contar sobre o dia que não chegou a amanhecer nunca, pois nunca chegou a amanhecer. esse dia simplesmente não chegou a aparecer, ou por distracção ou porque não lhe apeteceu. houve alturas em que parecia mesmo que estava para amanhecer. por momentos pareceu-me vê-lo espreitar pelas frinchas da janela e deixar-me recortada. mas não. era uma ilusão de outros amanheceres. dormia e acordava, abria os olhos. não, ainda não estava. forçava-me a dormir mais uma vez. abria os olhos. não, ainda não. foi assim que conclui que nem sempre a noite dá lugar ao dia e que o dia nem sempre chega a nascer. melhor será amanhecer antes de amanhecer.

Lou Reed Perfect Day

Um dia perfeito ao contrário. A perfeita contradição para um dia muito revelador.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

não é uma despedida

Hoje não te fui ver. Chamaste por mim mas eu não fui. Sei que continuarás aí apesar de eu não estar, sei que tudo permanecerá igual apesar de eu não estar. Fecho os olhos e oiço-te. Fecho os olhos e sinto-te. Em breve estarás coberto de folhas, lembras-te, foi assim que começou o nosso namoro quase diário. Tu escondido num manto de folhas, eu a procurar descobrir-te. Talvez por isso hoje não te quis ver. Não te quero como uma simples recordação. Quero-te como algo vivo dentro de mim. Vou sentir a tua falta. Alegro-me ao saber que tudo continuará igual apesar de eu não estar. Alegro-me ao saber que a tua água continuará a correr. Alegro-me ao saber que estarás sempre aí, um porto seguro onde poderei voltar. Sabes o que me apetece dizer mais: obrigada.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Probando! Probando!

Todo o mundo tem um blog, eu, maria vai com as outras, criei hoje um com a ajuda do meu amigo Jorge. Não, é mesmo como forma de olhar para o umbigo, vejam só, fui eu que escrevi aquilo e ali está disponível aos olhos de todos! Não quero publicar livros?! Pois então, esta é uma forma de começar. Não, esta também não serve. Bom, acho que é porque me estou a lançar como contadora de histórias (ou será estórias), conta contos, storyteller e como dinamizadora de oficinas de escrita criativa. Certo, certo é que será uma mistura de todas as tentativas anteriores de explicar o que não interessa nada explicar. Certo, certo é que será um enorme prazer partilhar o que me apetecer, sempre que me apetecer, a haver gente para ler (bom, espero que pelo menos a família e os amigos!). Mas a verdade da boa é porque estou apaixonada. Pisca o olho. Por tudo. Pisca o olho. Por todos. Pisca o olho. Por ti. Pisca o olho.