o golfinho e o aquário
era uma vez um senhor que queria ser golfinho
não
era uma vez um senhor que tinha um golfinho muito mau muito mau
muito mau
também não
é melhor assim
era uma vez um golfinho muito simpático que tinha um senhor num aquário muito pequenino que tratava com mil cuidados todos os dias antes de sair para o emprego o golfinho dava um lauto pequenino almoço ao senhor e nunca se esquecia de lhe deixar a televisão ligada
um dia chegou a casa pendurou o chapéu e dirigiu-se para o aquário com uma das mãos atrás das costas falando sempre baixinho para não assustar o senhor e disse-lhe assim trago um presentinho para ti uma surpresa muito linda para tu veres como eu gosto de ti
curioso o senhor nadou até ficar com a cabeça fora de água olhando para um embrulhinho que o amigo golfinho tinha começado a desembrulhar cautelosamente por fim abriu uma caixinha de vidro fosco e meteu a mão lá dentro
ah já me esquecia de dizer que o senhor era alto era solteiro e chamava-se josé
(...)
transcrito tal e qual do original FRANCO, José António. (2005) Histórias e Morais. 1ª edição, Coimbra.
era uma vez um senhor que queria ser golfinho
não
era uma vez um senhor que tinha um golfinho muito mau muito mau
muito mau
também não
é melhor assim
era uma vez um golfinho muito simpático que tinha um senhor num aquário muito pequenino que tratava com mil cuidados todos os dias antes de sair para o emprego o golfinho dava um lauto pequenino almoço ao senhor e nunca se esquecia de lhe deixar a televisão ligada
um dia chegou a casa pendurou o chapéu e dirigiu-se para o aquário com uma das mãos atrás das costas falando sempre baixinho para não assustar o senhor e disse-lhe assim trago um presentinho para ti uma surpresa muito linda para tu veres como eu gosto de ti
curioso o senhor nadou até ficar com a cabeça fora de água olhando para um embrulhinho que o amigo golfinho tinha começado a desembrulhar cautelosamente por fim abriu uma caixinha de vidro fosco e meteu a mão lá dentro
ah já me esquecia de dizer que o senhor era alto era solteiro e chamava-se josé
(...)
transcrito tal e qual do original FRANCO, José António. (2005) Histórias e Morais. 1ª edição, Coimbra.
2 comentários:
nao aparece o resto da historia
pois não, tens que ser tu a inventar!
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