Levava-me pela mão. Frio ou calor seguia a bater chinelo. No Verão sabia a manhãs frescas. No Inverno sabia era bem ficar na cama. Saímos de casa ainda escuro, com a melhor roupa. Era Domingo. Começava às sete a palavra do Senhor. Sem entender muito bem lá repetia as lengalengas e recebia o corpo do Senhor. A minha bisavó Esmeralda apontava-me o caminho. Hoje as palavras são as mesmas, com a diferença de que ganharam significado. Hoje já não me acompanha, hoje já não vou a pé. Hoje já sei o caminho.
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