sexta-feira, 20 de julho de 2007

não é uma despedida

Hoje não te fui ver. Chamaste por mim mas eu não fui. Sei que continuarás aí apesar de eu não estar, sei que tudo permanecerá igual apesar de eu não estar. Fecho os olhos e oiço-te. Fecho os olhos e sinto-te. Em breve estarás coberto de folhas, lembras-te, foi assim que começou o nosso namoro quase diário. Tu escondido num manto de folhas, eu a procurar descobrir-te. Talvez por isso hoje não te quis ver. Não te quero como uma simples recordação. Quero-te como algo vivo dentro de mim. Vou sentir a tua falta. Alegro-me ao saber que tudo continuará igual apesar de eu não estar. Alegro-me ao saber que a tua água continuará a correr. Alegro-me ao saber que estarás sempre aí, um porto seguro onde poderei voltar. Sabes o que me apetece dizer mais: obrigada.

2 comentários:

marina disse...

quanto amor na simplicidade das palavras!
esta é a princesa serenidade, que sabe e aceita que sem sobressalto.
sempre positiva e luzidia, diurna e quente, afável e mimosa!
a princesa de quem tenho tanto a aprender, com quero aprender a crescer... a ser!!!
quero pensar que poderei voltar a ti sempre que me apetecer o teu carinho, a tua sabedoria e afabilidade.
por isso, NAO É UM DESPEDIDA

Amélie disse...

não, não é uma despedida princesa e iludes-te se pensas que podes aprender comigo, podemos sim aprender todos, uns com os outros.
és uma querida, obrigada por esse calor que me fazes sentir.
Amélia